Ricardo Giovanelli
Como você está hoje?

Quem é Ricardo Giovanelli?

Ricardo Giovanelli tem 41 anos, é libriano, casado e pai

Sua especialidade é a construção de relações poderosas nos 4 campos: pessoal, conjugal, familiar e transcendente; pois ele acredita que essa é a forma mais rápida e simples de se alcançar uma vida plena e feliz.

Seu maior objetivo é ajudar pessoas a estabelecerem relações poderosas 360 graus a sua volta obtendo uma vida plena e feliz em todos os aspectos.

Além disso, Ricardo Giovanelli atua como terapeuta emocional, comportamental, sexual e lida com todas as questões mentais, pessoais ou advindas de distúrbios não patológicos.

CONTEÚDOS

São vários os canais onde eu compartilho técnicas, atalhos e obstáculos para você construir relações poderosas a sua volta:

O QUE É HIPNOTERAPIA?

  • A hipnoterapia, também chamada de hipnose clínica, consiste na aplicação de técnicas hipnóticas como ferramentas terapêuticas. Dessa forma, a hipnoterapia é utilizada como auxílio para o tratamento de transtornos mentais e físicos, assim como para combater hábitos e sentimentos indesejáveis.
  • No campo pessoal, a hipnoterapia tem resultados comprovados para perda de peso, melhoria nos cuidados da saúde como um todo, ​realização de atividade física, evolução em relacionamentos amorosos, superação de crenças limitantes e outras.
  • Profissionalmente, o processo de hipnoterapia eleva a performance do cliente, facilita que se ache o direcionamento para o crescimento profissional como um todo, avaliação na mudança de empregos, crescimento e desenvolvimento de empresas.

F.A.Q - PERGUNTAS FREQUENTES

Hipnose é “sugestão”?

Hipnose não é sugestão.
Hipnose é o nome dado a algunas fenômenos psíquicos (do pensamento) que ocorrem em maior ou menor intensidade e/ou esforço.

Sugestão vem do latim ” sugerere” que significa informar, comunicar. Sugestão não é hipnose devido ao fato de que a sugestão é somente um meio, um caminho pelo qual o terapeuta provoca os fenômenos do pensamento no paciente.

Hipnose é Relaxamento?

Hipnose não é relaxamento. Relaxamento pode ser definido como uma diminuição significativa de atividade, seja ela de origem orgânica ou psíquica. Já a hipnose é o nome dado a um ou mais raciocínios específicos do pensamento que ocorrem em maior ou menor intensidade e/ou esforço. O relaxamento pode ser uma das formas básicas de indução para se levar o pensar de um estado cotidiano a um pensar alterado chamado de hipnose, transe ou ao próprio relaxamento.

Alguns fenômenos acontecem apenas em estados profundos de hipnose?

Não, alguns indivíduos apresentam em níveis leves de hipnose o que outros apenas o fariam em níveis chamados de profundos.

Contudo, no que se refere à hipnose em psicoterapia, sabe-se que não é preciso atingir estados médios ou profundos para ocorrer a hipnoterapia.

A Hipnoterapia Educativa tem como pressuposto não a “profundidade” da hipnose, mas sim uma questão de variedade e intensidade dos fenômenos, não relacionados necessariamente à terapia.

Hipnose é dormir?

Sono vem do latim ” somnus” que significa dormir. O sono se caracteriza por ” um estado de repouso normal e periódico, que nos homens e nos animais se caracteriza especialmente pela suspensão da consciência, pelo relaxamento dos sentidos e dos músculos, pela diminuição dos ritmos circulatório e respiratório e pela atividade onírica dos sonhos”. (Cunha, 2000). Hipnose não é sono, visto haver neste momento uma intensa atividade psíquica, onde o pensamento estará ocorrendo de forma intensa.

Durante muito tempo se confundiu a hipnose com o sono, devido ao fato de poder haver um relaxamento físico enquanto a pessoa estiver em transe ou hipnose. A hipnose também não é um estado anterior ao sono, embora possa gerar um certo relaxamento físico, levando a pessoa a dormir ou acordar de forma espontânea ou induzida.

Hipnose e sonho?

No sonho e no transe há um pensar intenso sobre algo com raciocínios mais ou menos intencionais. A única diferença clara entre ambos é que no sonho a pessoa está de fato dormindo, enquanto que no transe a pessoa está acordada, embora os processos de pensar intensamente sejam os mesmos, há no transe maior possibilidade de controle, por parte do paciente (na medida em que percebe estar num transe) e/ou do hipnoterapeuta.

De acordo com Rossi (2000) existem nove níveis de percepção dentro do sonho, onde, a partir desta, o indivíduo terá maior ou menor controle sobre a direção do seu sonho. Neste sentido, o transe provocado por si, em psicoterapia ou não, e o sonho onde o sonhador tem direção e escolha deste, não mostram qualquer diferença em termos processuais.

Hipnose é “programação mental”?

Inicialmente é importante lembrar que foi o homem que criou o computador, sendo este uma extensão do homem e da sua forma de pensar, e não vice-versa. Considerar o homem um mero computador é desumanizá-lo, assim como sua história. Se o termo “programação mental” se refere a uma alteração da forma de pensar do indivíduo, esta premissa é verdadeira.

A hipnose e o transe podem ser uma forma de “programação mental”, no sentido de alteração da forma como o indivíduo raciocina a sua realidade individual, dependendo do conteúdo transmitido e comunicado, conseqüentemente, alterando o sentimento (sendo neste caso, resultado do impacto do pensamento sobre o corpo). Esta alteração da articulação da realidade de cada pessoa pode ser feita de forma terapêutica ou não.

Hipnose debilita a mente?

Se o termo debilitar a mente significa enfraquecer pelo seu uso, este preconceito não é verdadeiro. Na hipnose assim como no transe, há uma intensificação do raciocínio, levando o sujeito a produzir novas ligações entre fatos objetivos e/ou subjetivos. Neste sentido, transe e hipnose fortalecem a mente e seu funcionamento.

Se o termo debilitar se refere a um mau uso da hipnose, esta premissa sem dúvida alguma é verdadeira. Se o conteúdo terapêutico a ser comunicado for mal colocado, seja por falta de habilidade ou lucidez do terapeuta, a hipnose pode vir a debilitar muito o sujeito.

Hipnose: poder e autoridade do terapeuta x perda de controle por parte do paciente.

Sem dúvida alguma este é um pré-conceito correto.

Na forma clássica de utilização da hipnose, estas concepções e posturas de terapeuta e paciente ficam mais evidentes, estabelecendo-se explicitamente uma relação de autoridade e passividade.

Na forma Ericksoniana de utilização da hipnose existe também uma relação de autoridade, porém de uma maneira muito mais velada e indireta. Segundo a Hipnoterapia Educativa, se compreendermos que no transe e na hipnose o terapeuta estará acessando e influindo diretamente na forma do paciente ter a sua realidade individual, não há como não se estabelecer uma certa relação de autoridade entre ambos, como em situações de intervenções médicas. Não é uma questão de ser melhor ou pior que o paciente, mas sim de maiores ou menores possibilidades e intervenções para que ele viva melhor.

Há perigos na hipnose?

Sim, vários perigos. Como já foi colocado anteriormente, quando mal utilizada, seja por falta de habilidade ou lucidez por parte do terapeuta, a hipnose pode ser muito perigosa em termos de ocasionar de forma percebida ou não problemas antes inexistentes, ou até piorar situações.

Outro grande fator de risco na utilização da hipnose é o rigor que se deve ter na comunicação quando em transe ou hipnose. Muitas vezes o terapeuta não percebe sua comunicação implícita, percebida ou não pelo paciente, podendo gerar conseqüências indesejáveis na unidade do pensar do paciente, ou seja, no espírito.

Em hipnose o paciente fica inconsciente ou pode perder o controle?

Inicialmente é importante definir consciência. Segundo a Hipnoterapia Educativa é a forma como o pensamento se encontra em determinado momento. Na hipnose ou transe há uma alta atividade psíquica induzida por si ou não, fazendo com que o indivíduo possa estar mais ou menos ciente (no sentido de estar percebendo ou não) os próprios pensares. Quando se pensa em termos de inconsciente, são muitas as diferentes definições a respeito deste, porém, aqui estará sendo utilizada a noção inconsciente enquanto total falta de possibilidade de ação sobre si, a qual pode ocorrer dependendo da habilidade e lucidez do terapeuta.

Quem pode ser hipnotizado?

Teoricamente todas as pessoas podem ser hipnotizadas, visto que a hipnose é o nome dado a um ou mais raciocínios específicos. Sendo por vezes mais difícil e ou até mesmo contra-indicado em pacientes que apresentem dificuldades de fixação da atenção e/ou manutenção de um raciocínio lógico.

Hipnose é amnésia?

A amnésia é uma das possíveis formas específicas induzidas de raciocinar chamadas de hipnose. Hipnose não é só amnésia, visto existirem outras possíveis formas de articular o pensamento, como hipermnésia, pseudo-orientação no futuro e outros. Deve-se sempre tomar muito cuidado com a comunicação implícita do terapeuta (não percebida pelo emissor), as quais muitas vezes pode gerar amnésia sem perceber o pensar comunicado.

Existem várias técnicas causadoras de amnésia induzida, como a comunicação direta, indireta, implícita percebida ou não, confusão, amnésia estruturada e outras.

Um preconceito muito comum ao paciente leigo, é acreditar que ao final de toda hipnose há sempre uma amnésia do conteúdo transmitido. Esta premissa não é verdadeira, pois a amnésia espontânea pode ou não ocorrer durante o processo.

Hipnose é regressão de idade?

Hipnose não é apenas regressão de idade, sendo este apenas um dos fenômenso psíquicos chamados de hipnose.

A hipnose abarca outras formas específicas de pensar, como hipermnésia, sensoriedade, distorção da noção de tempo e etc.

Não há perigo da pessoa ficar criança para sempre quando regredida, pois exige uma energia psíquica ativa alta para manter o pensamento dessa forma, provocando em si cansaço. O perigo é introduzir pseudomemórias com significados e sentidos negativos para o paciente, vindo a comprometer toda a sua realidade individual.

Há risco de ocorrer abuso sexual por parte do terapeuta?

A hipnose como qualquer outro instrumento e recurso terapêutico pode ser bem ou mal utilizada, vindo daí a definição de ética como fazer algo em direção ao bem-estar do outro. O risco de abuso sexual (ou qualquer outro) existe na medida do não exercer a profissão de forma ética. O paciente poderia não se lembrar do ocorrido, podendo-se pensar tanto em uma amnésia espontânea como em uma induzida pelo sujeito e/ou terapeuta.

Se o paciente morrer na imaginação, pode morrer de verdade?

Esta é uma possibilidade real. Sabendo-se haver tanto no transe quanto na hipnose um pensar intenso. Dependendo do tipo do pensar durante este estado, o paciente poderá estar produzindo uma parada respiratória, diminuição da circulação sanguínea e assim por diante, podendo assim, ser letal.